19 de novembro de 2008

So Bizzare - Curiosidades do mundo das Bebidas


Reviraria o estomago de muita gente ver um verme no fundo de uma garrafa de mezcal, um tipo de tequila. Na verdade o verme é a larva de uma mariposa que vive no agave, a planta que dá origem à bebida. Dizem que acrescenta mais sabor ao mezcal, mas parece ser apenas tradição. Há um ritual, porém, que muitos não gostariam de participar: quem beber a ultima dose da garrafa deve comer a larva. Embora não faça mal, é preciso coragem para mastigar o gusano, mesmo com a garantia de ter propriedades afrodisíacas. Em outras partes do mundo, além de vermes também cobras e escorpiões são utilizados para atrair pessoas mais interessadas nos efeitos milagrosos propalados que nas bebidas baratas onde são colocados.

Na China, há um chá de verme muito conhecido chamado de "chong cha". É feito com o excremento de um tipo de lagarta do bicho da seda. Basicamente, as fezes da lagarta são coletadas e depois de secas fazem um delicioso chá. Os chineses acreditam no seu valor medicinal, desde a cura da diarréia até cicatrização de hemorróidas. Na origem cada 100 gramas custam 20 dólares. Os apreciadores de chá que não se importam em saber da sua origem escatológica com certeza irão gostar do seu sabor requintado.

O café gourmet mais caro do mundo custa cerca de mil dólares o quilo. Tem sabor rico e profundo, toques de caramelo e chocolate, corpo denso e paladar suave. Chama-se Kopi Luwak e vem da Ilha de Sumatra. Como é feito? Na ilha há um pequeno mamífero chamado luwak que habita as arvores da região cafeeira. Seu alimento favorito é o grão de café vermelho e maduro do tipo arábica da melhor qualidade. No estomago sofre mudanças significativas e depois é expelido pelo trato intestinal. Os grãos intactos são colhidos no chão, limpos, torrados e moídos como qualquer outro café. O alto custo não é pelo processo, mas pela raridade - no máximo 230 quilos por ano - e o ganho sem igual no sabor que as enzimas estomacais adicionaram durante a fermentação.

A versão brasileira do mesmo processo envolve um pássaro vegetariano chamado Jacu. Seu habitat é Pedra Azul na região serrana do Espirito Santo e seu 'restaurante' favorito é a fazenda Camocim. Imitando o marsupial de Sumatra, ele seleciona somente os grãos mais maduros e da melhor qualidade. Henrique Sloper, proprietário da fazenda, conta que a principio pensava numa maneira de se livrar dos Jacus, pois comiam boa parte da safra. Quando soube do Luwak fez um teste, o sucesso foi imediato e agora trata os pássaros com todo carinho. A pequena produção do Jacu Bird Coffee é toda exportada para os Estados Unidos, Japão e Inglaterra onde é servido em determinadas cafeterias de luxo. Recentemente uma pequena quantidade do café Jacu embalado em pacotes de 250g foi colocada à venda em São Paulo.

Ficou interessado, segue o local onde vende
Casa do Porto
Alameda Franca, 1225 - São Paulo
Tel.: (11) 3061-3003

Fonte: taste.com.br

Um comentário:

  1. Este café es delicioso, mew encanta, un regalo de la naturaleza y de Henrrique sloper me parece.

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