21 de agosto de 2009

Piadas de Mineiros - Humor

Recebi por e-mail de um amigo mineiro essa seleção de piadas...

NUDEZ MINEIRA:

Dois cumpadres de Varginha tavam bem sossegadim fumando seus respectivos
Cigarrim de paia e proseano......
Conversa vai, conversa vem, eis que a certa altura um deles pergunta pro outro:
- Cumpadre, u quê quiocê acha desse negoço de nudez?
- No que o outro respondeu:
- Acho bão, sô!
O outro ficou assim, pensativo, meditativo...e perguntou de novo:
- Ocê acha bão purcaus diquê, cumpadre?
E o outro:
- Uai! É mió nudês do que nunosso, né mêsss?
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SUTILEZA MINEIRA:

O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa..
Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo....
- Será qui chove?
- Pois é.....
Ficô um grande silêncio.....
Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo:
- Cumadi....qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café?
- Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó.....
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CUNVERSA DE MINEIRIM:

- Cumpadi, muié é bicho estranho, num é mêsss???
- Num gosta di pescá...
- Num gosta di futebor...
- Num sabi contá piada...
- Num toma umas pinguinha....
- Óia, cumpadi....si num tivesse xoxota, eu nem cumprimentava!
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DIPROMA:

O velho fazendeiro lá de Varginha, no sur de Minas, está na sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali.
Ele chama:
- Diproma, vai falar para sua avó trazer um cafèzinho aqui pra visita!
E o amigo estranha:
- Mas que nome engraçado tem esse menino!! É seu parente?
- É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei a minha filha estudar em Belzonte e ela voltou com ele!
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MINEIRIM NO RIDIJANEIRO:

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro.

Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio,deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.....
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele.
Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha.
O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual.
As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
-Qui qui foi, uai? Seus bobãum... vão dizê qui quando oceis pula na agua
fria, o pintim doceis num incói tamém...?
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TRAIÇÃO À MINEIRA:

O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.
- Magina!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo! Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.
- Duvido! Ele não teria corage....
- Mais teve! Pode confiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa, sesconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta. Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a sacanage.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve. E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê!!!... ele jogou ela na cama, tirou a brusa.... e os peito caiu....tirou a carcinha...e a barriga e a bunda dispencô.....
tirou as meia...e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda.
E eu dentro do guarda roupa, cas mãos no rosto, pensava: 'Ai...qui vergonha que tô do compadi Arcide!!!'
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UAI SÔ:

Um mineirinho bom de cama, passando por Nova York, pega uma Americana e parte para os finalmentes.
Durante a transa, a americana fica louca e começa a gritar:
- Once more, once more, once more.....( tradução: 'mais umavez, mais uma vez......')
E o mineirinho responde desesperado:
- Belzonte, Belzonte, Belzonte.....
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O EMPRESÁRIO E O MINEIRIM:

Num certo dia, um empresário viajava pelo interior de Minas.
Ao ver um peão tocando umas vacas, parou para lhe fazer algumas perguntas:
- Voce poderia me dar umas informações?
- Claro, sô!
- Essas vacas dão muito leite?
- Qual que o senhor quer saber: as maiáda ou as marrom?
- Pode ser as malhadas.
- Dá uns 12 litro por dia!
- E as marrons?
- Tamém uns 12 litro por dia!
O empresário pensou um pouco e logo tornou a perguntar:
- Elas comem o quê?
- Qual? As maiáda ou as marrom?
- Sei lá, pode ser as marrons!
- As marrom come pasto e sal.
- Hum! E as malhadas?
- Tamém come pasto e sal!
O empresário, sem conseguir esconder a irritação:
- Escuta aqui, meu amigo! Por quê toda vez que eu te pergunto alguma coisa sobre as vacas você me diz se quero saber das malhadas ou das marrons, sendo que é tudo a mesma resposta?
E o matuto responde:
- É que as maiáda são minha!
- E as marrons?
- Tamém!
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INDO PARA A PESCARIA...

Os dois mineiros se encontram no ponto de ônibus em Varginha para uma pescaria.
- Então cumpadi, tá animado? pergunta o primeiro.
- Eu tô, home!
- Ô cumpadi, pro mode quê tá levano esses dois embornal?
- É que tô levano uma pingazinha, cumpadi.
- Pinga, cumpadi? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
- Cumpadi, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
- É... e na outra sacola, o que qui tá levano?
- É a cobra, cumpadi. Pode num tê lá...
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MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM:

O mineirin vai a uma estação ferroviária para comprar um bilhete.
- Quero uma passage para o Esbui - solicita ao atendente.
- Não entendi; o senhor pode repetir?
- Quero uma passage para o Esbui!
- Sinto muito, senhor, não temos passagem para o Esbui.
Aborrecido, o caipira se afasta do guichê, se aproxima do amigo que o estava aguardando e lamenta:
- Olha, Esbui, o home falou que prá ocê não tem passagem não!

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A PESQUISADORA E O MINEIRIM:

Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho escondido no sul de Minas (perto de Varginha).
- Essa terra dá mandioca?
- Não, senhora. - responde o roceiro.
- Dá batata?
- Também não, senhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- De jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincando!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah! ... Se prantá é diferente...

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