Clássico absoluto e uma jogada experimental inédita no Brasil. Esta banda falsa dos anos 80 foi um sucesso estrondoso na época.
Se eles imaginassem onde a imbecilidade da música e do público em geral chegaria poucos anos depois da efervescência de cultura dos anos 80, provavelmente jamais teriam feito este experimento.
Eis a sua história:
Se eles imaginassem onde a imbecilidade da música e do público em geral chegaria poucos anos depois da efervescência de cultura dos anos 80, provavelmente jamais teriam feito este experimento.
Eis a sua história:
Banda de mentirinha idealizada pelos integrantes dos Titãs Branco Mello, Arnaldo Antunes e Charles Gavin em parceria com Paula Toller do Kid Abelha, Jorge Mautner e Liminha. O Vestidos de Espaço (expressão que quer dizer "sem roupa", "pelados", "nuzinho") reza a lenda, foi criado para provar que, com uma boa divulgação e letras apelativas, qualquer armação poderia vender bem e entrar nas paradas de sucessos. A banda não passa de uma tiração de sarro com os grupos fabricados pelas gravadoras para vender milhões. Letras paupérrimas e grosseiramente apelativas fazem parte do primeiro e único "trabalho" da banda - um compacto simples com duas músicas: Pipi Popô e A Marcha do Demo, estes usados como pseudônimo do autor: Pepino Carnale. De fato, a música Pipi Popô foi uma febre no carnaval de 1989. E a banda, completamente descartável, após cumprir sua missão desapareceu completamente sem deixar vestígios. Um detalhe curioso é que nos créditos do compacto não constavam os nomes dos integrantes e suas identidades somente foram reveladas depois da banda já ter desaparecido.
Pipi Popô - Banda Vestidos de Espaço - 1988
A Marcha do Demo - Banda Vestidos de Espaço - 1988
E aqui um raro trecho de filmagem da gravação:
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