24 de abril de 2008

Japão + Sexo = bizarrice

Geralmente a fórmula Japão + Sexo = bizarrice. Isso é um fato. Acredito que por ser uma cultura que prime pela interiorização dos sentimentos, quando podem, eles realmente chutam o "hachi da barraca". Vamos a uma seleção de vídeos estranhos...

Aulas de educação sexual no japão. Ninguém acusa esses dementes de pedofilia...


Esse mostra as bonecas sexuais realistas:


Evento em que as mulheres são jogadas por cima, usando mini-saia, imaginem para que...


Mulher usando máquina de sexo numa loja:


Cabeça para prática de sexo oral:


Camisinha Super Rápida:


Para encerrar, mais algumas bizarrices que não dá nem para descrever (nem entender):




RIOFAN 2008

Finalmente saiu a programação completa do RIOFAN 2008, festival de cinema fantástico do Rio de Janeiro que acontece de 30 de abril até 11 de maio, onde meu curta "Entre Espelhos e Sombras" será exibido na mostra Underground Brasil.
Confira o site. As datas ainda não estão listadas, mas já é possível conhecer todos os filmes participantes.

O PREÇO DA DÚVIDA - Parte Final - Conto de Dimitri Kozma

(continuação da história postada em 22/04)

No dia seguinte, nem ao menos fala com sua família e já vai á praia. É relativamente perto de casa, uns dois quilômetros aproximadamente. Queria ver as garotas, espairecer um pouco tentando esquecer daquela noite de terror. Prefere ficar sentado na areia ao entrar no mar, nunca aprendera a nadar, apesar das fortes insistências da família para que aprendesse. Quando senta-se naquela areia fofa, escaldante, percebe que as mulheres nunca o interessaram tanto. Realmente elas poderiam não fazer tanta diferença assim em sua vida. Já teve dezenas de namoradas mas nunca as levou a sério. Para ele, as mulheres serviam apenas como um objeto sexual, algo que pudesse sugar e jogar fora. As conversas que tinha com as mulheres eram desagradáveis, desinteressantes. Diferente daquelas conversas com os amigos que varavam até o amanhecer.

Percebe que dois rapazes de sunga passam correndo em sua frente, seus olhos passeiam pelos músculos em movimento, uma comparação inevitável. Ele analisa os volumes que os membros flácidos exercem naquele pequeno pedaço de pano. Compara com o seu. Observa o rosto dos dois rapazes e se imagina sendo sodomizado por eles. Suas divagações são interrompidas por um terror abrupto. “Será que sempre pensei assim?”, Desvia o olhar para a areia, tentando esconder-se de si mesmo.

As peças pareciam se ligar, com num quebra-cabeças. Os fatos interligados pareciam fazer realmente um sentido. Baltazar não se sentia assim, mas agora já não tinha tanta certeza. Agora parecia que uma dúvida insana apavorava sua existência. Ele não queria que fosse assim. Mas está percebendo que tudo parece se encaixar e fazer sentido.

Um fio de suor começa a escorrer por sua face. Sem saber qual rumo dará a sua vida, Baltazar simplesmente deita-se na areia e permanece por toda manhã. O corpo parece não obedecer mais a mente, parece que exerce uma estranha força que o compele a fazer aquilo que não quer.
Suas crenças de anos parecem que foram-se por água abaixo. Toda uma vida construída sobre um forte alicerce parecia que iria se ruir. Mas não era essa sua vontade. Tinha vontade de possuir mulheres, sempre teve. Mas agora parece que Osmar ativou alguma engrenagem oculta em sua mente. Parecia que a cortina foi aberta e finalmente foi revelado quem seria Baltazar.

¤

Naquela tarde, quando seus dois irmãos chegavam do trabalho Baltazar estava sentado no sofá assistindo televisão. Os dois cumprimentam o irmão e jogam as camisas para longe. Baltazar sente um arrepio quando vê aqueles corpos peludos e suados em sua frente. Tenta se conter e volta o olhar para a televisão. Terror é o sentimento que perpetua em sua atribulada mente. Mas não consegue parar de imaginar aqueles dois homenzarrões sobre ele. Não sabe o porquê disso, mas essa imagem não lhe sai da cabeça.

Aos poucos começa a ficar claro, um leve sopro de memória é o estopim para fazê-lo se recordar. Dez anos de idade, Baltazar fazia calmamente sua lição debruçado sobre a cama. Seus pais haviam saído, na casa estavam apenas os três irmãos. Chovia muito naquela tarde e as luzes estavam apagadas. Um voz lhe chama atenção: “Baltazar... Tira a calça...”. Ao se virar, percebe que seus dois irmãos mais velhos estão ali. Com os membros em riste apontados para ele. As luzes apagadas não deixavam-no perceber, mas podia sentir toda a violência e o frenesi daquele momento. Currado por seus dois irmãos. O sangue escorria por suas pernas enquanto os dois, refastelados, dormiam. Baltazar chorava, num misto de gozo e ódio.

Estava claro agora. Claríssimo. Como ele poderia ter esquecido desse fato? Em sua memória, sua infância carregava poucas recordações. Não havia nenhum fato marcante que o abalasse suficientemente para se lembrar e agora parecia que ressurgia a angústia adormecida em seu ser. O passado vem a tona de uma maneira inusitada. Baltazar estava começando a se lembrar disso de uma maneira fraternal, carinhosa. Aquele momento traumatizante parecia aflorar agora como um momento doce.

Nunca ninguém tocou no assunto. Parece que foi um pacto entre a família. Ninguém mais tocaria no assunto e morreria aí. Infelizmente a memória tem suas traições e não foi possível se lembrar disso até o presente momento. Baltazar parecia morrer aos poucos. Sua vida ficava mais conturbada do que já era com a falta de dinheiro.

A televisão parecia não fazer barulho. Apenas ouvia a voz de sua alma. Olhava fixamente para a tela daquele televisor repleto de chuviscos e divagava cada vez mais longe.
Lembra-se então de quando seu pai o levara para sua primeira vez. Deveria ter uns treze anos quando chegou naquele prostíbulo de quinta categoria na zona portuária. O lugar fedia urina e perfume barato. Ao entrar naquela sala repleta de prostitutas desdentadas pediu ao pai:
- Por favor... Não quero, pai. Vamos embora daqui.
O velho respondeu:
- Filho meu tem que provar que é macho. Você pode escolher qualquer uma mulher daqui, Baltazar! Qualquer uma!
Ele olhou para aqueles corpos disformes, muitos deles lotados de escoriações e tentou mais uma vez:
- Mas pai... Não quero...
Sente um forte apertão no braço:
- É fresco, é? Pois então eu vou escolher!
Uma mulher pavorosa foi a designada a tirar a virgindade daquele garoto. Entram num quarto fétido iluminado por uma tênue iluminação vermelha e ela começa a se despir. Baltazar permanece imóvel. Ela então deita-se na cama, abre as pernas e diz:
- Vem! Não precisa ter medo! Pode vir...
Baltazar tomou forças e começou a se desnudar. Colocou-se então sobre aquela mulher e então percebeu que seu membro não estava ereto. Mas queria que estivesse, sentia vontade de furar aquela mulher que estava debaixo dele. Depois de algumas tentativas em vão, a prostituta desiste e faz um acordo:
- Escuta, garoto. Fala pro seu pai que conseguiu, eu também vou te ajudar, vou falar que você foi ótimo.
Trato feito, nunca mais precisou dar satisfações ao seu pai.

Mas esta não foi a única vez. Anos depois conseguiu arrumar algumas namoradas. Sempre violento, ao introduzir o membro latejante naquelas moças, Baltazar as imaginava furando-as, imaginava seu membro como uma arma, uma faca, e imaginava aquilo como uma violência contra elas. Depois do ato, ajoelhava no chão e pedia perdão a Deus. Chorava como uma criança ao se lamentar.

A dor da verdade parecia corroer seu ser. Parecia que acabaria com sua vida se não tomasse alguma atitude. Agora estava percebendo. Agora ficava claro em sua mente o que sentia. A dúvida parecia que estava cada vez mais distante e apenas uma certeza Baltazar nutria: Ele era um homossexual.

¤

De noite, toca a campainha da casa de Osmar.
- Balta! Você aqui? Entre.
- Preciso falar com você. – Disse Baltazar, num tom seco.
- Claro! Entre! Entre!
Ao entrarem, Osmar senta-se e diz:
- Sabia que viria, Balta!
Ele permanece de pé, seu olhar é lânguido:
- Eu... Eu percebi... Você tinha razão...
- Sabia que mudaria de idéia. Sabia que perceberia. É difícil mas você se acostuma.
Osmar se levanta e dá um abraço forte em Baltazar. Este corresponde, fecha os olhos e o aperta com toda a ternura que lhe foi destinada. Um arrepio percorre todo seu corpo. As lágrimas vertem por sua face e ele nada diz, apenas o abraça.

Minutos depois, estão entrelaçados na cama. Finalmente Baltazar havia se entregue as suas verdadeiras vontades. Finalmente havia percebido que aquele era seu destino. Depois do gozo máximo, Osmar se entrega ao sono que chega e Baltazar permanece ali, sentado na cama.
Levanta-se lentamente e caminha em direção á sala. Escreve algo num pedaço de papel, voltando e colocando-o sobre a cabeceira da cama de Osmar. Dá-lhe um delicado beijo na testa e se vai.

¤

No dia seguinte o telefone toca, Osmar acorda assustado, quando vê que Baltazar não está mais ali. Atende ao telefone, um pouco sonado quando uma voz masculina fala:
- Por favor, o Osmar está?
- É ele... – Responde esfregando os olhos.
- Osmar... Aqui é Belmiro, irmão do Baltazar, ele me falou ontem que tinha que falar com você... Osmar... Ele sumiu, não sabemos onde ele pode estar, você o viu?
Quando tomava fôlego para responder algo, Osmar olha sobre a mesinha e encontra o papel, pega e começa a ler: “Osmar, você abriu meus olhos para quem eu verdadeiramente sou. Obrigado. Mas não posso mais viver carregando essa cruz sobre minha cabeça. Quando você estiver lendo este bilhete, não estarei mais aqui. Fui até o mar, ele me levou embora. Fui embora numa onda. Me desculpe. Te amo. – Ass.: Balta”

O telefone escorrega da mão de Osmar, que permanece inerte observando aquele pedaço de papel.

¤

FIM
Dimitri Kozma

Ilustração Heavy Metal - Dimitri Kozma

Aqui vai uma ilustração nova. Clique para ampliar.

Fim - Duda Moraes

Olá!

Gosto de longos períodos sem postar nada, acho que o organizador deste blog e os leitores perceberam isso.

O tremor de terra do dia 22 de abril de 2008, trouxe de volta a boa e velha paranóia, será que devemos acreditar nas previsões e teorias da conspiração espalhadas pela rede, filmes e livros, encontrei alguns blogs que orgulhosamente exibem matérias completas, estudos e o cacete, tudo falando sobre um provável fim apocalíptico para a raça humana.

Porra! Cadê meu citalopram, preciso de uma caixa agora!

Olha! Eu não tenho um bom placar quando se trata de mulheres, de quinze ou dezesseis, comi cinco e paguei mico com uma, puta merda que Dia horrível!

Não gostaria de ver o Mundo acabando em 2012, tudo bem, pode até ser que não coma mais ninguém até lá, mas vamos pensar juntos...
Com mil meu e comi o seu, juntando tuido dá para comprar quantas pizzsa?










Porra... outra vez não!


- Isso memso otraio, sou eu... Sua mão direita, deu para peercebr que agora domino sua mão esquersda também!- Você noa pretende me deixar em paz mesmo, não é?

- Não! E se o Mundo acabar, que seja em uma banca de jornal, assim posso pegar todas as gostosas da Playbouy... kekekekekekekekekekeke

- Maravilha, alem de atrapalhar minha vida, joga minha reputação na lama...

- Reputação? Que reputação?

- Fim de papo... relaxa e me deixca escrever.

Onde parei... lembrei, o fim está próximo, fim da minha paciência, fim da caixa de bis, fim da coca, não a ina, to falando da preta.

Perdi minha conexão, a mão ta pirada, eu não vejo saída!

- Relaxa...

- Momo!

- É muleque, pelo visto o tratamento com tirinha não resolveu seu problema.

- Porra! Você não sentiu o terremoto no dia 22, pois é, até suspeita de testes nucleares feitos pelos USA foram levantados, tem nego dizendo que tudo isso é para tentar destruir um meteoro ou cometa que vai colidir com a Terra.

- Pode parar! Que porra de papo de loco é esse?

- É verdade!

- Verdade o cacete, essa porra de mão possuída ta fudendo seu cérebro, seus miolos vão virar sopa, onde vi isso, sopa de cérebro, sei lá!

- Me ajuda Momo... a coisa ta feia!

- Temos uma única saída...

- Qual?

- Sacrificar sua mão, vamos oferecer esse monstro para os Deuses do Pagodão!

- Que?

- Ai! Gordo nenhum vai me tirar desse otário!

- Vamos ver!

Agora complicou de vez, acostumar a limpar a bunda com a mão esquerda foi foda, mas perder a direita!

Que se foda, o Mundoi pode acabar agora!

Qual ser´pa o fim disso tudo??

O Mundo realmente acabará, nosso escritor ficará maneta para o resto da vida... se ficar maneta, nosso intrépido e sagaz escritor conseguirá copmer mais alguma gostosa, dragão, bola de banha ou simplesmente deve se casar com uma perneta para combinar com sua maneta?

Putz! Cadê meu remédio?

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