11 de julho de 2008

MegaCubo - TV de Graça Online

Me indicaram este programa e gostei bastante. Acho que vale a divulgação aqui no blog.

O MegaCubo é um programa que oferece acesso a diversos canais de televisão para assistir pela internet gratuitamente através da tecnologia "streaming". Ele possui um catálogo de links de transmissões onde você simplesmente seleciona o canal que deseja assistir e pronto, sem maiores dificuldades.

Funcionalidades:

  • Dados de audiência dos canais entre os usuários do programa;
  • Classificação dos canais por cores conforme a velocidade de conexão necessária (canais marcados com a cor verde são os mais leves);
  • Atualização automática de links;
  • Suporte a transmissões P2P;
  • Busca de vídeos do Youtube;
  • Dados de cada canal como descrição, taxa de bits e site do canal.

Importante:

Você pode também baixar pacotes de canais gratuitamente classificados por categorias no site oficial do programa podendo aumentar o número de canais disponíveis.

Informações adicionais:

O programa é aberto e não possui adwares ou qualquer código malicioso, todas as funcionalidades do programa são gratuitas sem qualquer cobrança.

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Zé do Caixão aterroriza Paulínia com "Encarnação do Demônio"

SILVANA ARANTES

Enviada especial da Folha de S. Paulo a Paulínia (SP)

José Mojica Marins, autor e intérprete do personagem Zé do Caixão, não permitiu que o tempo fizesse seu trabalho de coveiro. Escrito em 1966, o roteiro do filme "Encarnação do Demônio" permaneceu irrealizado por mais de 40 anos, mas Mojica o manteve insepulto.

José Mojica Marins, como Zé do Caixão, e Guta Ruiz em cena de "Encarnação do Demônio", filme que encerra trilogia

Anteontem, quando o filme --que foi concluído na semana passada e tem estréia nas salas prevista para 8 de agosto-- teve a primeira exibição pública, em competição no 1º Festival Paulínia de Cinema, Mojica desenterrou da saga das filmagens os episódios mais marcantes.

Vestido como Zé do Caixão, o diretor cumprimentou o público que quase lotava os 1.350 lugares do Theatro Municipal de Paulínia, com a frase: "Hoje não é dia de praga. É dia de parabéns a Paulínia. O cinemão precisa de um evento como este".

Cinemão é como Mojica, hoje considerado um mestre do horror, nomeia os filmes de inclinação popular, independentemente de seu gênero. O diretor lembrou que a popularidade alcançada por Zé do Caixão nos anos 60 conviveu com a reprovação de boa parte dos críticos, que chamou de pretensos "doutores do povo".

"Encarnação do Demônio" é dedicado a um cineasta, Rogério Sganzerla, e a um crítico, Jairo Ferreira (ambos mortos), que apontaram genialidade na obra de Mojica.

O cineasta disse que, "na sociedade vítima da aculturação", foi "perseguido por todos". Citou que "as igrejas" encararam Zé do Caixão não como um personagem, mas como "o próprio demônio" e disse ter pago "muito caro" por suas escolhas.

Mojica lembrou as duas tentativas anteriores de filmar "Encarnação do Demônio", frustradas pela morte repentina dos produtores, e agradeceu especialmente o empenho de Paulo Sacramento (Olhos de Cão) e Caio e Fabiano Gullane (Gullane Filmes), seus atuais produtores. Em referência ao prêmio de R$ 1 milhão que recebeu do Ministério da Cultura, Mojica disse que "o próprio Lula acabou dando grana" para o filme, feito com R$ 1,8 milhão.

Antes de deixar o palco, o diretor advertiu: "A continuação vem no seu pesadelo". Nem todos quiseram ver até o fim. A Folha contou 74 espectadores que abandonaram a sessão.

Os que ficaram aplaudiram duas vezes em cena aberta a performance de Mojica como Zé do Caixão. Em "Encarnação do Demônio", Josefel Zanatas (Zé do Caixão) deixa a prisão, após 40 anos, e reinicia sua obsessiva e horripilante busca para gerar um herdeiro perfeito com a "mulher superior".

Assombrado pelos crimes do passado, Zé do Caixão vê fantasmas por todos os lados, expediente que permitiu a inclusão de cenas dos longas "À Meia-noite Levarei sua Alma" (1964) e "Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver" (1967). Com "Encarnação do Demônio", a trilogia de Zé do Caixão finalmente se completa.

CATARSE - Conto de Dimitri Kozma

Magda, uma mulher fria e impassível, casou-se com Milton para obter uma estabilidade financeira e poder sair das barras da saia da mãe, no alto de seus trinta anos, Magda nunca havia sentido nada por seu marido, um empresário com médio poder aquisitivo.

Era uma mulher vistosa, não muito bonita, mas seus cabelos loiros chamavam atenção quando ela passava pela rua. Adorava passar em frente a uma obra e ouvir os gracejos dos pedreiros, era uma das raras ocasiões em que ela se realizava, quase como um orgasmo, um orgasmo que ela nunca sentira na cama com Milton.

A morosidade de sua vida conjugal havia se tornado quase que insuportável, ela saia de manhã e passava quase que o dia inteiro em um Shopping Center, comprando na maior parte do tempo quinquilharias desnecessárias, quando chegava em casa, seu marido já estava a sua espera, mas ela desviava o olhar friamente e se retirava da sala. Milton, que era apaixonado por ela, não entendia porque essa reação, mas aceitava languidamente, temendo perdê-la.

Magda sabia disso, e cada vez mais ignorava o pobre Milton, que se encolhia em seus sentimentos sem expressar nenhuma reação mais destemperada. Ao invés disso, Milton afogava suas mágoas em litros de uísque que tomava num bar perto da empresa, com seu sócio e amigo de muitos anos, Paulo.

- Sabe Paulo, a coisa está cada vez mais desesperadora, Magda me ignora como se eu fosse um leproso.
- Mas você não tem noção do porque ela te trata assim, Milton?
- Não... Desde os primeiros meses de casados, ela sempre me tratou assim, antes de nos casar-mos era as mil maravilhas, mas, no dia seguinte a da lua-de-mel, ela mudou radicalmente... – disse Milton, olhando fixamente para o copo.
- E como foi a lua-de-mel? Aconteceu alguma coisa estranha?
- Se aconteceu eu não percebi, mas eu senti ela meio fria, meio mecanizada...
- E você já pensou uma coisa...
- O quê? – Diz Milton virando-se para Paulo.
- Será que ela não tem um amante? Só pode ser isso! É óbvio!
Milton arregala os olhos, espantado:
- Mas Paulo, se ela é assim comigo, como vai ser diferente com outro homem?
- Ora rapaz, mulher adora sexo, como ela pode ser assim com você? Vai por mim que é isso mesmo: Ela tem um amante! E digo mais, quem sabe até tem vários? Não se pode confiar em mulher não, rapaz!

Paulo diz com absoluta experiência, pois já tivera em sua vida dezenas de mulheres caindo a seus pés, era um homem bem apessoado, tinha porte atlético e um bom papo, mas Milton nunca o vira namorando a sério com uma mulher, dizia Paulo que só os fracos se prendiam em sentimentos.

¤

Milton foi para casa com aquela idéia na cabeça, e cada vez mais mastigava isso, como a uma bola de pus remoendo em sua mente, Milton começou a olhar sua esposa Magda de uma outra maneira.

Certa vez estava ele sentado em frente ao televisor quando sua esposa, toda arrumada, perfumada e vistosa, abre a porta para sair, ele grita:
- Para onde vai a essa hora?
- Você não sabe? Vou ao Shopping, tenho que comprar umas roupas novas, essas daqui já me enjoaram! – Diz ela, virando-se levemente em direção a Milton.
Ele, com um copo de uísque na mão, dá um gole e dispara:
- Shopping? Todo dia Shopping? Essa história tá muito estranha... Eu vou com você! – Milton grita, enquanto se levanta.
- Não vai coisa nenhuma, sabe que eu odeio pessoas me pressionando enquanto eu escolho roupas! Eu vou sozinha! – Bate a porta.

Mal dá tempo de Milton chegar até a porta, já meio cambaleante devido ao uísque, ele ainda chega a abrir a porta e ver o elevador descendo, fica ali por alguns minutos, absorto entre seus pensamentos.

¤

No dia seguinte, enquanto trabalha, em sua mesa, ao lado de seu amigo Paulo, Milton vocifera:
- Aquela galinha! Ontem saiu, foi ao Shopping e não quis me deixar ir junto. Só pode ser amante!
- Ora, Milton, eu não falei? Bem, tá certo que não podemos provar nada, mas...
Milton vira-se num rompante:
- Como não? E quer prova melhor que essa?
- Quem sabe ela não tenha ido ao Shopping de verdade? Quem sabe? – Paulo diz, sem dar muita importância.
- Paulo, você vive me falando essa história de amante, e agora defende a vagabunda?
Paulo vira-se, com o olhar ainda entretido na papelada:
- Eu não estou defendendo, Milton, eu ainda acho que ela deve Ter um amante, mas estou dizendo que, quem sabe, dessa vez ela não tenha ido realmente ao Shopping?
- Não! Ela estava muito arrumada, muito bonita pra Ter ido ao Shopping. – Vira-se novamente para os papéis e continua o trabalho, sem dizer mais uma palavra.

¤

Sete horas da manhã, Milton ainda dorme, de bruços e com a cabeça enfiada no travesseiro, Magda lê uma revista feminina, encostada na cabeceira da cama, quando toca o telefone, Magda imediatamente atende, mesmo assim não consegue impedir que Milton acorda, e finge estar dormindo a seu lado. Com a voz trêmula, ela atende:
- A-alô...
Um silêncio e novamente Magda, quase balbuciando:
- Hoje? A que horas? Sim... Estarei lá...
Desliga e volta a leitura da revista. Milton ouviu tudo, mas continua fingindo.

¤

Naquela manhã, não falava em outra coisa para Paulo:
- A vagabunda teve coragem de marcar um encontro bem na minha frente, você acredita nisso, Paulo? Bem nas minhas barbas!
Paulo apenas ouvia, paciente, Milton continuava:
- Sabe o que eu vou fazer? Vou matá-la! Hoje mesmo vou comprar uma arma, vou matar ela e o maldito amante!
- Hei! Vamos com calma, Milton, você quer viver pelo resto da sua vida na cadeia? Quer acabar com sua vida?
- Não me interessa mais nada, eu vou acabar com isso! Mato ela, o amante e depois disso me mato com um tiro na boca! É isso! A vida prá mim não tem mais sentido, acabou!
Paulo vira-se e encosta a mão no ombro do amigo:
- Larga de drama, Milton, faz o seguinte: Termina com ela, se separa, e depois a gente vai sair, conhecer uma mulherada nova.
- Não! Ela vai Ter que pagar!

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(... continua - não perca o final da história!)

Ricardinho - Tiras de Dimitri Kozma

Repostagem das tiras do jovem Ricardinho, um adolescente como outro qualquer. Criei essas tiras em 1998 (exatos 10 anos...). Bom, espero que gostem. Clique para ampliar.

"Que merda que eu dei" - Clipe

Recebi essa divulgação por e-mail e achei que cabia aqui no sopa (na verdade, quase tudo cabe aqui no sopa, rsrs).
Participação de Nasi, Silvio Santos do Pânico, Carioca do Pânico, Kajuru, Zé do Caixão e outros. Isso tá com cara de viral, mas vou arriscar...
De acordo com o Youtube:
"Que merda que eu dei" faz parte de uma trilogia poética junto com as músicas "Ainda bem que eu não dei" e "Ainda bem que eu dei". Ouça mais: http://www.myspace.com/danielamel e visite a comunidade aqui.
ARTISTA: DANIELA MEL //
DIREÇÃO: ANDRÉ BECHELANE //
PRODUÇÃO: BCV FILMES//2008

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ NADA - Curta

Bem interessante este curta, realizado em 16mm. Não tenho mais informações a respeito, quem quiser complementar, comente.

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