26 de março de 2008

Morricone, atento às notas bancárias

Essa matéria saiu no Estado de São Paulo de hoje:

Houve um tempo em que o maestro gostava mais de notas musicais; seu concerto, anteontem, prova que elas estão em baixa

Antonio Gonçalves Filho

A divisão do programa do concerto de Ennio Morricone no Teatro Alfa, anteontem, parecia clara: na primeira parte seriam tocados os temas mais populares do maestro e, na segunda, os mais sofisticados. Ou seja, a platéia teria de suportar a breguice dos temas híbridos compostos para os spaghetti westerns de Sergio Leone e os temas açucarados de Tornatore para ouvir, após o intervalo, fragmentos de suas trilhas mais ambiciosas - como as de Marco Polo, Sacco e Vanzetti e A Missão. Seria simples se não fosse o abismo entre o que está registrado nas trilhas originais e o que se ouviu no concerto, a despeito de serem os mesmos arranjos. O que muda? A qualidade. É diferente ouvir os temas de A Missão executados pela London Philharmonic Orchestra e os músicos da Roma Sinfonietta. Vale o mesmo para o coro. Faltou vigor ao Coral Paradiso dirigido pelo maestro Mário Zaccaro. Mais que isso: entendimento das partituras.

Exemplo mais evidente desse descompasso entre ler e entender uma partitura foi o do tema principal de Queimada, filme político de Pontecorvo sobre um comerciante inglês às voltas com o regime escravagista numa republiqueta latino-americana. Teria sido conveniente que os integrantes do Coral Paradiso tivessem assistido ao filme antes de cantar um hino revolucionário como Abolição com o vigor de pardais anoréxicos. E o que dizer do mesmo coral em Here's to You, tema que já foi defendido - com melhor sorte e entusiasmo - pela engajada Joan Baez em Sacco e Vanzetti? Pergunta-se, então: o que leva fãs de Morricone a pagar uma fortuna por um ingresso de um concerto senão o fetiche de ver um ganhador de Oscar honorário reger as próprias composições - e de modo inferior ao registro original?

Tudo nesse concerto foi um equívoco. A soprano Susanna Rigacci tentando malabarismos vocais para cantar o tema de Três Homens em Conflito beirou o bizarro. Melhor fez a orquestra, que entendeu a sátira musical de Morricone para o filme de Leone, lançado há 42 anos justamente para parodiar o esquematismo do faroeste americano. A seção de sopros da Roma Sinfonietta - que não é das melhores - aproveitou o tom jocoso e exagerou na paráfrase naturalista da trilha de Morricone, que imita o gemido de um coiote em resposta a cada um dos instrumentos que identificam os três personagens masculinos do filme - ocarina, flauta e voz humana. É possível tocar um tema como esse sem entender o contexto para o qual foi escrito ou a inteligência com que Leone lidou com a natureza predatória desse trio, disputando ouro em meio ao caos de uma guerra civil? Difícil.

Morricone é o principal culpado por esses equívocos. O maestro parece, hoje, mais interessado nas notas de sua conta bancária que nas notas de suas partituras. Após compor cinco centenas de trilhas para o cinema - 80 por cento delas imprestáveis para filmes igualmente deploráveis -, Morricone não faz concertos para divulgar suas trilhas mais experimentais ou que exigiram dele maior rigor na pesquisa musical - Cinzas no Paraíso, La Califfa, Novecento, O Deserto dos Tártaros, A Batalha de Argel, Giordano Bruno ou Teorema, para citar apenas 7 de suas 504 trilhas. Rege o que o público mediano quer ouvir, temas românticos como os de Cinema Paradiso (aliás, um dos raros bem executados, pela pianista Gilda Buttà).

De qualquer forma, a segunda parte do concerto teve momentos que lembraram o melhor de Morricone, regendo três dos mais tocantes temas de A Missão (Gabriel's Oboe, Falls e Come in Cielo Cos in Terra). Está certo: o oboísta Luca Vignali não é Joan Whiting, a intérprete da trilha original, mas quase morreu de apoplexia para alcançar as notas mais altas. Valeu o esforço.

Foi decepcionante, para dizer o mínimo

Ainda assim, platéia que pagou entre R$ 700 e R$ 1.500 ficou em êxtase

Luiz Carlos Merten

Ennio Morricone fez um belo concerto no Rio, no ano passado, no evento Cinema em Cena, que trouxe ao País grandes compositores e especialistas para discutir os desafios de compor trilhas. O concerto foi realmente tão belo quanto registra a memória ou foi o ineditismo de ver o músico e maestro no Teatro Municipal do Rio que interferiu no juízo crítico e induziu à tietagem? Pois o concerto de Morricone, segunda-feira à noite no Teatro Alpha, em São Paulo, foi decepcionante, para dizer-se o mínimo.

Não em termos de público, porque a platéia, que pagou entre R$ 700 e R$ 1.500, estava em êxtase, forçando o maestro a um triplo bis, dois deles com a participação da soprano Susanna Rigacci. A primeira parte do programa, dividida pomposamente em A Vida e a Lenda e Modernidade do Mito no Cinema de Sergio Leone, podia muito bem ter sido invertida, com exceção dos temas de abertura de Os Intocáveis, de Brian De Palma, e de Cinema Paradiso e Malena, dois filmes de Giuseppe Tornatore . Os mitos do western e do cinema de gângsteres permitiriam muito bem as trocas entre Era Uma Vez na América e Era Uma Vez no Oeste, ou Três Homens em Conflito e Quando Explode a Vingança.

A segunda parte incluiu a seleção 'política' de Morricone - com os temas de Queimada, de Gillo Pontecorvo (Abolição), Pecados de Guerra, de Brian De Palma, e Here's To You, do filme Sacco e Vanzetti, de Giuliano Montaldo. Alguém, que não participava do entusiasmo do público, observou no fim que Morricone é melhor em CD. É melhor ainda em DVD, integrando a estrutura audiovisual dos filmes para os quais compôs.

Ele é um grande compositor e arranjador e o uso pontual da harpa, da flauta, da percussão e do clarinete introduz quebras e dissonâncias muito fortes na harmonia de suas composições. São recursos que realçam a voltagem dramática dos filmes de Leone, por exemplo. Mas, vejam, no spaghetti western Leone trabalhava no registro da crítica e até da paródia. A intervenção exagerada da soprano, a sério, virou a medida da breguice do concerto, mesmo que isso seja comprar briga com o público tão entusiasmado. Abolição, maravilhoso no filme, lembrou demais, no palco, a Missa Luba. Gabriel's Oboé, com o oboé de Luca Vignali, tema de A Missão, de Roland Joffé, talvez tenha sido o tema mais interessante da noite.

Curiosidades Sexuais

Interessantes curiosidades sobre o sexo, retiradas do livro O Guia dos Curiosos — Sexo, de Marcelo Duarte e Jairo Bouer, publicado pela Cia. das Letras.

- Acontecem 114 milhões de relações sexuais todos os dias no planeta. Se todos gozassem, teríamos 2.638 orgasmos por segundo.

- Em apenas 20 ejaculações, o homem produz espermatozóides que são suficientes para povoar o mundo inteiro. Cada ejaculação dura de cinco a dez segundos.

- Na Babilônia, os homens pagavam caro para conseguir as mulheres mais bonitas. As feias repartiam o dinheiro arrecadado para que pudessem comprar um marido.

- O rei Menefta retornou a Carnac, no Egito, depois de derrotar os líbios. Para comprovar sua vitória, trouxe 13 mil pênis decepados de seus adversários.

- Na Grécia Antiga, o exército encorajava o alistamento de casais homossexuais. Acreditava-se que, lado a lado, dois amantes lutariam até a morte.

- Os homens da tribo Waibirir, na Austrália Central, costumam apertar o pênis de um visitante como forma de cumprimento.

- No começo do século 20, o médico inglês Robert L. Dickinson assombrou-se e fotografou um pênis que media 33cm ereto. Depois de 30 anos de pesquisa, o francês Louis Jacolliot encontrou em Mali, um país africano, um garoto com um pênis em repouso de 35cm e 7cm de diâmetro. Ele acabaria sendo desbancado pelo legendário Long Dong Silver, com 47,5cm em estado flácido, o maior pênis de que se tem notícia até hoje. Silver não conseguia ter ereções. Ele ganhava dinheiro fazendo shows nos quais dava um duplo nó no membro.

- Em 1343, a rainha Joana I, de Nápoles, casou-se com o príncipe húngaro Andrea, dono de um enorme nariz. Ela imaginava que o tamanho dos dotes do marido fosse proporcional ao nariz e se deu mal. ‘‘Ó, nariz, como foi que você pôde me enganar assim tão maldosamente?’’ — disse Joana, antes de mandar estrangular o marido.

- Em 1593, um inquisidor relatou a existência do clitóris pela primeira vez. Ao observar uma mulher acusada de bruxaria, ele descreveu o órgão como ‘‘o bico do seio do diabo’’.

- Aconteceu no Mons Venus Club, na cidade de Tampa, estado da Flórida. Depois de uma discussão, um homem de 75 anos atirou na stripper Dora Oberling. Os médicos disseram que a prótese de silicone salvou-lhe a vida.

- A rainha Cleópatra era especialista na arte do amor. Dizia-se que ela chegou a fazer sexo oral em 100 homens numa única noite. Tanto que ganhou o apelido de ‘‘Boca Escancarada’’.

- A esposa do imperador Cláudio ficou famosa por seu insaciável apetite sexual. Calcula-se que ela teria transado com 8 mil homens. E viveu apenas 26 anos… Cruel, Messalina ordenava que alguns homens que não mais lhe serviam fossem masturbados até ficarem impotentes ou morrerem.

- O imperador que mandou pôr fogo em Roma teve uma vida sexual movimentada. Mandou cortar os testículos do jovem Esporo para transformá-lo em mulher e casou-se com o rapaz, que vestia o véu de noiva. Uma testemunha do ‘‘casamento’’ disse que teria sido um grande bem para a humanidade se o pai de Nero, tivesse casado com uma mulher semelhante’’.

- O homossexualismo era comum entre padres. Mas em 567, o Concílio de Tours determinou que dois padres não deviam mais dormir na mesma cama.

- O papa João XII foi morto a pancadas no ano de 963 por um marido traído que o encontrou na cama, fazendo amor com a mulher.

- Na Idade Média, os violinos não podiam entrar nos conventos ou mosteiros. Motivo: segundo a Igreja, o formato do instrumento lembrava o corpo de uma mulher e poderia prejudicar a pureza dos bons cristãos.

- Os donos de antigos bordéis inventaram um jeito de fazer com que suas moças passassem por virgem várias vezes. Encharcavam de sangue um pedaço de esponja e o colocavam na vagina da mulher. Quando o pênis do cliente a penetrava, a esponja liberava o sangue.

- Duas grandes personalidades da história morreram virgens: o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727) e o filósofo alemão Emanuel Kant (1856-1950). Já o dramaturgo inglês Bernard Shaw (1856-1950) perdeu a virgindade aos 29 anos quando foi seduzido por uma viúva. Ficou tão chocado com a experiência que passou 15 anos sem repeti-la.

- Até hoje o Código Civil Brasileiro, de 1947, prevê a anulação do casamento se o marido descobrir que sua mulher não é mais virgem.

- Um orgasmo feminino dura de cinco a dez segundos mais que o masculino. Em algumas mulheres, já foram medidos orgasmos de até um minuto. Na hora do orgasmo, as paredes da vagina soltam uma descarga de 244 milivolts. Cinco mulheres produzem energia suficiente para acender uma lâmpada de um volt.

- Na Antigüidade, os chineses usavam gansos para satisfazer suas necessidades sexuais. Pouco antes da ejaculação, o homem mergulhava a cabeça do ganso na água para sentir as ‘‘prazerosas contrações anais da vítima durante seus últimos espasmos’’. Em Hong Kong, as prostitutas do cais resolveram adaptar essa prática para atrair clientes. Elas mergulhavam a própria cabeça dentro da água, enquanto o parceiro fazia a penetração da vagina por trás.

Criatividade frutífera

Ahahaha! Recebi essas imagens por e-mail, então não sei qual é a origem. Se alguém souber o nome do artista, por favor, poste um comentário.

Adeus, mundo cruel!

Não parece que ele está assoviando?









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Neste game online da Orbe Mídia.com, você é um aprendiz de açougueiro e seu objetivo é pegar todas as carniças que seu chefe manda. Ótimo desafio, tente bater seu recorde.

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Desenvolvido por Orbe Mídia.com
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Patrão e Empregado 19 - O que um empregado pensa de seu patrão - Dimitri Kozma

O que um empregado pensa de seu patrão
" - O bom de ser empregado é que as besteiras que a gente faz é o patrão quem paga o prejuízo."

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