1 de agosto de 2008

Jabá no Cinema Nacional!

A notícia é interessante, mas algo chamou mais a atenção. leiam a notícia abaixo.

Cineasta gaúcho estréia 1º longa em plano-seqüência do Brasil

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MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online

Em 81 minutos de filme, 15 personagens transitam por Porto Alegre nas 14 horas fictícias do longa gaúcho "Ainda Orangotangos". A grande novidade é que tudo isso foi filmado em um único take, o que faz do filme o primeiro longa-metragem em plano-seqüência do Brasil.

Dirigido pelo gaúcho Gustavo Spolidoro, 36, o filme produzido pela Clube Silêncio estréia na capital gaúcha no dia 29 deste mês. Em São Paulo e no Rio, a estréia está prevista para o começo de setembro.

"Ainda Orangotangos" é uma adaptação de seis contos do livro homônimo escrito pelo também gaúcho Paulo Scott, roteirizados pelo Spolidoro e Gibran Dipp, e com trilha sonora marcada pelo rock gaúcho.

"São várias histórias, uma vai passando o bastão para a outra ao longo do filme", contou o diretor em conversa com a Folha Online. Spolidoro é casado com a advogada Patrícia Dias Goulart, 30, com quem tem uma filha, a pequena Aimée, de um ano e três meses.

O cineasta falou ainda sobre o processo de filmagem. "Foram quatro meses de pré-produção e dois meses de ensaios, já que tudo precisava ser filmado junto, num take só. Fizemos apenas dois ensaios gerais", contou.

As filmagens foram realizadas entre 7 e 13 de dezembro de 2006, sempre das 19h30 às 21h.

"Com o horário de verão, em Porto Alegre só escurece às 20h30. Então, tínhamos o sol para as primeiras cenas e a noite para o fim do filme. Entramos num prédio e era dia e, quando saímos, já era noite. E isso sem usar nenhum efeito", explicou.

Para dar conta do recado, o diretor contou com uma equipe de 180 pessoas, que foram espalhadas em um perímetro de 15 quilômetros na região central de Porto Alegre. Foram gravados seis grande takes, dos quais o segundo, rodado no dia 8 de dezembro de 2006, foi o escolhido.

O futebol é tema presente no filme, com referências ao Internacional, time pelo qual torce Spolidoro. "No filme, que gravamos uma semana antes do título mundial do Inter, os atores falam como se ele já tivesse ganhado. É a fé de torcedor", falou o diretor.

O filme foi orçado em R$ 1 milhão, ganhos através do edital para longa-metragens de baixo orçamento do Ministério da Cultura. "O plano-seqüência acaba sendo uma vantagem, já que é mais barato do que o filme tradicional", afirmou o cineasta.

Desde janeiro deste ano, "Ainda Orangotangos" já correu dez festivais de cinema de cidades distintas como Buenos Aires, na Argentina, e Munique, na Alemanha. Até o mês de outubro, estão previstas participações em outros cinco festivais: Sanfic, em Santiago do Chile; Milano Internacional, em Milão, na Itália; Latinbeat, em Nova York, nos Estados Unidos; Festival de Lima, no Peru; e Festival de Oslo, na Noruega.

Gustavo Spolidoro nasceu em 2 de maio de 1972 em Porto Alegre. Formado em Comunicação Social pela PUC/RS, já dirigiu 14 curtas. Ele foi um dos produtores do filme "Cão Sem Dono" (2007) e já trabalha em seu próximo filme: "Monte Vêneto", que vai contar as descobertas sexuais de cinco adolescentes do interior do Rio Grande do Sul.

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Leu?

Agora repara na frase, perdida no meio da matéria: Spolidoro é casado com a advogada Patrícia Dias Goulart, 30, com quem tem uma filha, a pequena Aimée, de um ano e três meses.

Se a mulher fosse atriz, ou conhecida no meio artístico, ainda vai. Mas não tem nada a ver! O jornalista que escreveu essa matéria só pode ser amigo da mulher dele, não tem outra explicação! É muita panela nesse meio...

Outra coisa interessante: 1 Milhão de reais por um filme em plano sequência?????????
Isso é uma afronta!
"O plano-seqüência acaba sendo uma vantagem, já que é mais barato do que o filme tradicional"
Por 1 milhão EU faria pelo menos uns 10 filmes de altíssima qualidade com equipe profissional.

JABÁ E DINHEIRO PÚBLICO USADO DE FORMA LEVIANA!

Não estou discutindo os méritos do filme, que provavelmente deve ser bem interessante, mas estou querendo levar a discussão para esta questão inflacionada que o cinema "obriga". Tudo super valorizado ao extremo, o que acaba formando certas barbaridades e panelas, como essa.

Como diria Boris Casoy: Isso é uma vergonha!

É... Nosso cinema NÃO agradece...

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