Escarrei no chão e percebi que escarro em carro
Ex-carroça, sem sarro.
Salvo o calvo
Abro o alvo
Sempre delinquente...
Esperava dormente, doente, a crente frente a gente
Acabo de cortar o rabo
Brabo filho de um nabo
Simples escalada
Se fazia calada
e Estava pelada
e Se sentia sagrada
Pleno esguicho
Pegou o nicho
Parecia bicho
Tropecei no escarro
pensei que era carro
Esculpi
Ex-cuspi
Ex-Tupi
Ex-
Ex-sarro
Ex-carro
escarro
Cuspi no carro
carro quebrou
pro saco foi
escarrei no ex-carro
Dimitri Kozma
31/01/2002
31/01/2002
Parabéns, você é muito surreal, e essa poesia irá me ajudar muito em um trabalho, obrigado!!
ResponderExcluirOlá! Obrigado! :-)
ResponderExcluirFiquei surioso sobre seu trabalho, se puder contar para a gente mais sobre ele, seria muito bom! :-)
abraços
achei legal, porém acho mais poesia concreta que surreal )
ResponderExcluirSim. Pode ser considerada poesia concreta tambem.
ResponderExcluirAcho que a linha que divide ambas e' muito tenue. :-)
abs