11 de abril de 2008

ESCARRO - Poesia surrealista de Dimitri Kozma

Escarrei no chão e percebi que escarro em carro
Ex-carroça, sem sarro.

Salvo o calvo
Abro o alvo

Sempre delinquente...
Esperava dormente, doente, a crente frente a gente

Acabo de cortar o rabo
Brabo filho de um nabo

Simples escalada
Se fazia calada
e Estava pelada
e Se sentia sagrada

Pleno esguicho
Pegou o nicho
Parecia bicho

Tropecei no escarro
pensei que era carro

Esculpi
Ex-cuspi
Ex-Tupi
Ex-
Ex-sarro
Ex-carro
escarro

Cuspi no carro
carro quebrou
pro saco foi
escarrei no ex-carro

Dimitri Kozma
31/01/2002

4 comentários:

  1. Parabéns, você é muito surreal, e essa poesia irá me ajudar muito em um trabalho, obrigado!!

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  2. Olá! Obrigado! :-)

    Fiquei surioso sobre seu trabalho, se puder contar para a gente mais sobre ele, seria muito bom! :-)

    abraços

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  3. achei legal, porém acho mais poesia concreta que surreal )

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  4. Sim. Pode ser considerada poesia concreta tambem.

    Acho que a linha que divide ambas e' muito tenue. :-)

    abs

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