12 de março de 2008

SUBALTERNO - Poesia - Dimitri Kozma


Senti o Sol Sair
Sorri o Sim Senhor
Subi o Som Sabor

Segui a Sem Sinal
Soprei a Seu Sobral
Sobrei e Sei Soprar

Zero e Um
Zem e Uno
Ser e Sol

Quem Responde?
Responde a Quem
Mantiver Ebolição
Um pouco Além.

Sim ao Som
Som ao Fim
Fim ao Dom
Dom ao Sim

Carranca ao sereno
Arranca o Veneno
Pequeno Devaneio
Somente Passeio
Terreno Faceiro

Dorme inocente
Refém da Vida
Sangue dormente
Fechando a Ferida

Plagia a Passagem
Prepara o Portão
Placebo é Pasto
Pobreza é Prisão

Cabeça Calada
Caindo Quadrada
Quebrando Acuada

Agulha Armada
Antiga Alvorada
Aguda Alfinetada

Compara e Condena
Coragem é Cordeiro
Coração é Corado
Começar é Completo

(Ó)lho o Olho
(Á)lho amargo

Sem saber da real beleza
Sobrancelhas firmam-se inacessíveis
Sim ao Som da realeza
Sobrando Dor aos relés tangíveis

Castelos podem desmoronar
Em montanhas de dejeto
Corpos se colocam a entrelaçar
Procura de afeto

Inabalável desventura
Dorme Intangível
A procura da Futura
Verdade Impossível

Sempre sorria ao falar
Subia no degrau ao andar
Olhos atentos num lugar
Sem mais nem menos soou vulgar

Dupla dor de parto
Parto e sigo
Sentimento incomum
Ao frio homem de pedra

Concreto derramado
Era quase certa
Tudo programado
A presença encoberta

Barragem de Berne
Passagem de Pele
Pelagem Macia
Amança a Febre

Símbolo do outono

Quase Queria
Frase Franzia
Frizo Fritaria

Frizo o
Fim

Fiz o
Fim

DIMITRI KOZMA - 04/10/2000

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